sexta-feira, 5 de setembro de 2014

#PROXY 28: Burnhills, tão perto, tão longe

Night me olhou desconfiado e logo saiu de perto. Dark de longe já fazia ideia do que vinha. Ela acordou e logo foi apresentada aos outros da equipe. Night desde que soube do parentesco adotava uma postura quase militar quando eu estava por perto. Acho que foram aproximadamente 5 dias de relaxamento. Conversávamos como se já nos conhecêssemos anos atrás. Éramos pessoas normais. Red estava sempre conversando com Night e o mesmo parecia uma estátua. Eu e Dark riamos muito dessas cenas. Num momento de descontração lembrei-me de perguntar a Dark, qual hospício eles tinham visitado. Dark parou em seriedade e me olhou. Ele em tom de quem havia cometido um erro terrível me falou. O hospício que eles haviam estado era o BurnHills.
Num salto da cadeira, olhei para ele assustado. Na verdade estava tão surpreso e assustado que terminei soltando uma pequena carga de interferência. Red segurou minha mão e logo me recompus. Lá estavam Anna e Landaw. Precisava salvá-las. Quando anunciei minha ida ao hospício, todos se animaram. Levantaram-se e foram arrumar seus equipamentos, mas logo gritei. Todos me olharam sem entender. Com calma então disse que eu iria só. Além de Mercenário e Jeff, a SCP poderia estar lá. Era uma missão de um homem só. Passei por Dark e falei em seu ouvido para ficar de olho nas noticias, para saber se algo seria externado. Passei por Red e depositei um beijo em sua testa. Prometi que voltaria logo. Passei por Night e o abracei. Com ele próximo falei para cuidar de Red. Ele novamente corou mas respondeu com um “Sim Senhor!”.
Logo saí da base. Em algumas horas estava me aproximando do terreno do Burnhills. Precisava ser discreto. Passei algumas horas observando o movimento até o anoitecer. Decidi que era a hora de entrar. Sutilmente me aproximei do portão. Já estava pronto para pulá-lo quando aquelas luzes se acenderam em minha direção. Uma voz num megafone mandava eu me render. Se eu agisse agora seria pior. Levantei os braços e ajoelhei. Logo fui empurrado para uma viatura e levado para algum lugar. Por estar vendado, não consegui identificar onde estava exatamente, mas parecia  uma sala de interrogatório. Logo um senhor entrou na sala e me olhou.
“Como você não quer ser encarado como assassino de sua família, se fugiu desse jeito?” disse o detetive.
Nesse momento me recordei que eu estava sob observação, quando lutei com Jeff e acabei me unindo aos proxys. Nesse momento a porta da sala se abriu. Quando aquela pessoa entrou, ficou tão assustada e surpresa quanto eu.

“Orion, é você mesmo?” disse Aika, minha melhor amiga desde que era pequeno e uma pessoa que eu tinha que ter todo cuidado do mundo para não descobrir a verdade.

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